Historicamente, a primeira infância foi vista como uma fase da vida que requer apenas cuidados básicos. Dessa forma, ao ser inserida em instituições, o olhar para essa era carregado de um caráter assistencialista – e, ainda o é, ou, carrega vestígios dessa cultura.
Com o passar dos anos e, por meio de diversos estudos, o desenvolvimento infantil passou a ser considerado aspecto fundamental na vida dos indivíduos e, com isso, passou a ser observado enquanto algo passível de ser favorecido e ampliado. Mas, afinal, como? De que forma as crianças aprendem algo na escola?
Como diz Wallon “a afetividade é a porta de entrada do conhecimento”, por isso, a escola na primeira infância permanece sendo um lugar de cuidado, porém, também um espaço de descobertas e de desenvolvimento das primeiras relações fora da família! É nesse sentido que falamos em “educar cuidando e cuidar educando”. O adulto que lida com crianças precisa ter um olhar sensível para perceber não só as necessidades físicas dessas, mas também para poder dar espaço para que sejam curiosas pelo mundo que as cerca e para que tenham desejo e encanto pelo conhecimento – por meio de mediações que potencializam-se em experiências reais e construção de laços afetivos significativos, tão importantes para o favorecimento do desenvolvimento integral da criança.
Como, então, dar continuidade a todo esse processo, durante o isolamento social? Como manter os afetos? Novamente, por meio das relações! Dessa forma, em parceria com as famílias, a equipe do Infantil 1 tem proporcionado propostas que ultrapassam os muros de casa (e da escola), enxergando a infância da maneira como precisa ser considerada: valiosa, potente e muito bela!
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