“Durante as aulas de Língua Portuguesa, realizamos um júri simulado, a fim de julgarmos os prós e contras da reforma do Ensino Médio. Para isso, foram sorteados dois grupos (um favor e um contra a reforma), além de um juiz e cinco integrantes do júri, que chegariam a um consenso de qual grupo argumentou melhor.
Na aula seguinte ao sorteio, fomos ao Laboratório de Informática a fim de colher dados para fundamentar os argumentos de cada grupo, enquanto o júri e o juiz pesquisaram sobre o assunto para conhecer mais sobre o tema. Os grupos também decidiram quem seriam os dois advogados, que argumentariam uns com os outros.
Então, na aula seguinte, foi feito o júri. Organizamos a sala como uma espécie de tribunal e realizamos as argumentações. O juiz controlava o tempo, sendo que cada grupo tinha direito a dar as considerações iniciais, as argumentações e as considerações finais, em um tempo total de 11 minutos por grupo. Logo, os membros do júri se juntaram e discutiram quem argumentou melhor. Por fim, o juiz anunciou o veredito.
Acreditamos que, mesmo tendo tido posições diferentes no júri, ele tenha sido uma experiência que contribui para que saibamos interpretar os diferentes pontos de vista que podemos encontrar ao longo de nossas vidas. Alguns deles, como o caso que discutimos, apresentam diferentes opiniões e pontos de vista, que precisam ser mediados por alguém com a função de juiz e do júri. Quem sabe isso não serve como base para as pessoas que querem ser profissionais da justiça no futuro?
Além de tudo isso, é uma ótima oportunidade de convivência entre todos, na qual temos que trabalhar com pessoas e opiniões diferentes. No geral, achamos uma experiência muito interessante!”
Escrito por: Nicole Camargo e Rodrigo Guerreiro
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