Robinson Crusoé, Moby Dick, Os Três Mosqueteiros: o que essas obras têm em comum? Nos últimos meses, nas aulas de Língua Portuguesa, os estudantes do 6º ano fizeram a leitura de algumas obras clássicas de aventura.
Agrupados de acordo com as suas escolhas, observaram como a figura do herói se constitui em espaços antagonistas e, ao final da leitura, foram desafiados a representar alguns momentos importantes da história em jogos: tabuleiro, palavras-cruzadas, jogo da memória, quiz... O desafio foi encontrar um modelo de jogo mais adequado à parte do enredo utilizada, o que só poderia ser feito por leitores proficientes. Ah, e não se pode esquecer do Manual de Instruções! As regras foram organizadas e registradas, oportunizando o uso de verbos no modo imperativo como característica essencial do gênero.
Além dos jogos físicos, construídos pelos estudantes do grupo presencial, foram criados jogos on-line, elaborados e disponibilizados na plataforma “Wordwall” pelos estudantes do grupo remoto.
Depois de muitas etapas de leitura, pesquisa e construção, chegou a hora de testar os jogos! Além da diversão – e um pouquinho de competitividade – alguns aspectos puderam ser revisitados, como a necessidade de reescrita de algumas regras e o uso de trechos mais ou menos relevantes da obra lida. Assim, a atividade possibilitou articular leitura, produção e análise linguística de modo consistente, aprofundado, valorizando a criatividade dos estudantes.